quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
93º Aniversário da Revolução de Outubro
IN MEMORIAM - JOAQUIM GOMES (1917-2010)
PAZ SIM ! NATO NÃO !
terça-feira, 5 de outubro de 2010
CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Biografia de Francisco Lopes
Terça 24 de Agosto de 2010Francisco José de Almeida Lopes
55 anos
Electricista
Funcionário do PCP
Natural de Vinhó, concelho de Arganil.
Habilitado com o curso industrial de montador electricista, na Escola Industrial Marquês de Pombal.
Participou na actividade associativa do movimento estudantil no Instituto Industrial de Lisboa (actual ISEL) nos anos lectivos de 72/73 e 73/74.
Activista do Movimento Democrático, no plano estudantil e na base de Moscavide, participou no III Congresso da Oposição Democrática em Aveiro, no Encontro da CDE em Santa Cruz e na acção política eleitoral de Outubro de 1973.
Foi membro da União dos Estudantes Comunistas (UEC) em 1973 e 74 e é membro do PCP desde 1974.
Trabalhou na Applied Magnetics, onde foi membro da Comissão de Trabalhadores e da célula do PCP da empresa. Participou na acção sindical no âmbito do Sindicato dos Electricistas do Distrito de Lisboa.
Membro do Comité Central do PCP desde o IX Congresso (1979).
Eleito membro suplente do Secretariado do Comité Central do PCP no XII Congresso (1988).
Membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central desde o XIII Congresso (1990), responsável pela Área do Movimento Operário, Sindical e das Questões Laborais e pelas Questões da Organização Partidária.
Deputado à Assembleia da República eleito pelo Círculo Eleitoral de Setúbal.
CENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO REPUBLICANA
CENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO REPUBLICANA, de 5 de Outubro de 1910, importante marco na história da libertação do povo português
Links para artigos fundamentais sobre a Revolução Republicana
http://www.odiario.info/?p=1480
http://www.avante.pt/pt/1922/emfoco/110644/
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
IN MEMORIAM ANTÓNIO DIAS LOURENÇO
Referência maior da Resistência à opressão, da Luta pela Liberdade, da Luta por um Mundo Melhor, por quem temos uma enorme admiração, pela sua dedicação de uma vida inteira, sem desfalecimentos, sempre disponível para o seu partido de sempre, o Partido Comunista Português.
Da sua vastíssima biografia, sempre em luta pelo fim da exploração, pela liberdade e pela democracia, um passo:
“ (…) no começo dos anos 40, assumiu papel importante na organização dos “Passeios no Tejo”, com a participação de Álvaro Cunhal, Soeiro Pereira Gomes, Alves Redol e outras destacadas figuras da cultura, encontros que permitiram estreitar laços entre intelectuais e operários e impulsionar o movimento neorealista e a luta antifascista.” (comunicado do PCP, de 7 de Agosto de 2010)
Relembramos um dos momentos públicos em que a assistência presente no DOCLISBOA de 2008, para assistir à projecção do belíssimo documentário “O Segredo”, de Edgar Feldman, que narra a fuga de António Dias Lourenço, dos cárceres fascistas, no Forte de Peniche, ao verificar a sua presença na sala, se levantou, aplaudindo demoradamente o revolucionário comunista, demonstrando como ele era admirado e estimado por todos ao que amam a Liberdade.
http://www.pcp.pt/ant%C3%B3nio-dias-louren%C3%A7o-exemplo-de-luta
terça-feira, 6 de julho de 2010
BASTA DE INJUSTIÇAS!
Evidentemente que a comunicação social não deu qualquer importância à acção pese embora a grandiosidade da mesma que deve ser caso único em Portugal.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
HOMENAGEM A ÁLVARO CUNHAL
DESFILES
Perante a instabilidade, o retrocesso social e o declínio nacional, os comunistas, acompanhados de muitos outros democratas, manifestaram-se em defesa do emprego, da produção nacional, da justiça social, da soberania nacional e por uma política patriótica e de esquerda.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
IN MEMORIAM - JOSÉ SARAMAGO
No desaparecimento de uma figura maior da nossa cidadania, como escritor, como cidadão empenhado nas grandes causas, não queremos deixar de prestar homenagem a esta figura, grande escritor universal, prémio Nobel da Literatura em 1998, cuja obra foi escrita em português e aliás é o primeiro, e lamentavelmente o único, escritor desta língua a receber tal galardão.
Quem teve o privilégio de ler algumas das suas mais famosas obras – “Levantado do Chão”, “Memorial do Convento”, “Ensaio Sobre a Cegueira”, entre muitas outras - não o esquecerá mais. Mas a sua coerência política ao longo de toda a vida, jamais abdicando dos seus ideais, como militante do PCP, e sempre presente, por todo o mundo, na primeira linha das grandes lutas em defesa dos explorados e dos perseguidos, suscita a nossa grande admiração.
Considerou-se a si próprio “um mero trabalhador das letras” e fê-lo até ao fim da vida, tentando escrever ainda mais um livro. E perante as grandes personalidades mediáticas não hesitou em afirmar que “o homem mais sábio que conheci em toda a minha vida não sabia ler nem escrever”, iniciando com esta frase o discurso pronunciado ao receber na Academia Sueca, em Estocolmo, em 7 de Dezembro de 1998, o Prémio Nobel.
À sua companheira, a jornalista Pilar del Rio, à restante família, ao Partido Comunista Português, enviamos daqui o nosso sentido pesar.
sábado, 5 de junho de 2010
IN MEMORIAM - ALMIRANTE ROSA COUTINHO
IN MEMORIAM - ALMIRANTE ROSA COUTINHO
(14 de Fevereiro de 1926, Celorico da Beira – 2 de Junho de 2010)
Mais uma grande figura da Revolução de Abril que desaparece. Fez parte da Junta de Salvação Nacional, escolhida pelo MFA, em 25 de Abril de 1974. Exerceu altos cargos durante o período revolucionário de 1974-75, nomeadamente no processo de descolonização, motivo porque suscitou ódios por parte da direita mais conservadora, que lhe não perdoa a coerência e importância nesse período maior da nossa História. Fez parte do Conselho da Revolução, do qual foi afastado após o golpe contra-revolucionário de 25 Novembro de 1975.
Durante anos e anos víamo-lo à janela daquele externato, na Avenida Almirante Reis, perto da Praça do Chile, durante a Manif do 1º de Maio, juntamente com o General Vasco Gonçalves e outros democratas, recebendo dos manifestantes sentidos aplausos e saudações que se prolongavam por toda a manifestação, a demonstrar o grande apreço que os trabalhadores e o povo português tinham por ele. Desaparecido aos 84 anos, é mais uma grande perda para a Democracia Portuguesa. No entanto os media foram parcos na notícia, o que não é de admirar, sabendo-se em que mãos continuam.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
MAIS DE 300.000 PARTICIPANTES NA MANIF DA CGTP
quarta-feira, 5 de maio de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
IN MEMORIAM
Militante Revolucionária. Aderiu ao Partido Comunista Português em 1945, seguindo o exemplo das suas irmãs Georgette e Mercedes, e dedicou a vida inteira ao seu partido e à causa da luta pela democracia, liberdade e socialismo.
Em 1946 passou à clandestinidade, com várias tarefas de responsabilidade – imprensa clandestina, secretariado do CC, responsável na Organização Local do Porto, tendo sido presa pela primeira vez, pela PIDE, na casa do Luso, com Álvaro Cunhal e Militão Ribeiro.
Passou mais de 13 anos nas prisões fascistas. Viveu algum tempo na União Soviética, regressando em 1969 à luta clandestina, sempre encarregue de tarefas partidárias importantes – integrada na Organização Regional de Setúbal e, depois, de Lisboa.
Fontes: Nota do secretariado do CC do PCP, de 22abr10 e notícia do DN (João Céu e Silva), de 24abr10
No momento do seu desaparecimento prestamos a nossa modesta homenagem àqueles que dedicam toda uma vida à luta pelos grandes ideais da Humanidade – Liberdade, Igualdade, Fraternidade. São os melhores entre nós. Na maior parte dos casos o seu nome não se encontrará nem nos compêndios da história oficial, nem nas enciclopédias. Mas sem eles não se teria dado o progresso da Humanidade. Uma vida em prol da melhoria da Sociedade, dos outros, do seu bem-estar, desinteressadamente, deixando para trás, quantas vezes, enormes potenciais pessoais noutros domínios. Na militância à Esquerda, o mais importante são os outros, é a transformação da Sociedade, para a tornar mais justa, mais igual, melhor para todos.
“O corneteiro tocou para formar e fizemo-lo ao longo de um dos lados do pátio. Ao passar diante de mim, que nessa altura tinha pouco mais de vinte anos, mas parecia muitíssimo mais novo, o sacerdote ficou parado a olhar para mim incrédulo, como perante uma peça que não encaixava naquele puzzle humano.
-Rapaz, também estás condenado à morte?
-Sim, senhor. É a segunda vez que me condenam à morte.
-Então, por que cantas? Por que tens essa luz nos olhos?
-Porque sou comunista – respondi-lhe.
O sacerdote ficou um momento silencioso, sem saber o que dizer.
sábado, 27 de março de 2010
MANIFESTAÇÃO DOS JOVENS TRABALHADORES
A comunicação social, controlada pelo poder, quase ignorou o protesto. Mas deste condicionamento da liberdade de informação, não falam eles. Não é por acaso a frase de ontem do PGR, à televisão - «Jornais de referência? Só se for "A Bola"!». Para ter notícias sobre as manifestações dos trabalhadores é preciso procurar a informação alternativa!
sexta-feira, 26 de março de 2010
CARTOONS EM EXPOSIÇÃO
Exposição Internacional de Cartoon
Organizada pelo PCP , com o apoio da Humorgrafe, no Centro de Trabalho Vitória, na Avenida da Liberdade em Lisboa, de segunda-feira a sábado, das 10.00 às 20.00, até 9 de Abril
Sob o tema "Exploração e Direitos dos Trabalhadores"
De visão imprescindível. Crítica social e Humor, nos trabalhos de 112 artistas, de 37 países, que responderam ao convite da organização
sábado, 13 de março de 2010
25 DE ABRIL SEMPRE!
IN MEMORIAM
CORONEL COSTA MARTINS (Messines, Silves, 1938 – 2010)
No seu desaparecimento, em trágico acidente de aviação, em 7 de Março de 2010, lembramos este CAPITÃO DE ABRIL, José Inácio da Costa Martins, pelo seu empenhamento nos objectivos da Revolução de Abril, em que nunca vacilou. “Foi um militar de Abril, para sempre ligado às conquistas sociais da pós-revolução” (Avante!, de 11Mar10). Como ex-ministro do Trabalho, ficou ligado, entre outras conquistas sociais, à criação do Salário Mínimo Nacional e do 13º mês de salário.
“A sua coragem, dinamismo e empenhamento tiveram particular relevância na concretização de muitas das conquistas sociais alcançadas pelos trabalhadores e pelo povo português. A sua verticalidade, frontalidade e consequente acção em defesa de Abril e das suas conquistas, é uma marca indelével da sua personalidade” “Foi um militar de Abril consequente que esteve sempre de corpo e alma na prossecução do objectivo, não só do acto revolucionário mas posteriormente do projecto e valores de Abril” (Nota e declarações do Partido Comunista Português, “Avante!”, 11Mar10)
Era coronel da Força Aérea, tinha 72 anos, e é para nós um dos nomes indissoluvelmente ligado a essa data maior da história do nosso país, que é o 25 de Abril de 1974 e à revolução que se seguiu, a Revolução de Abril. Que infelizmente foi interrompida pelo golpe contra-revolucionário de 25 de Novembro de 1975.
No entanto algumas das conquistas sociais desse período revolucionário permanecem ainda, por força da luta do povo português contra os sucessivos governos que desde então têm governado o país, os quais vêm tentando anular essas conquistas, para favorecer o retorno das grandes famílias e do grande capital, e a cada vez maior subalternização do nosso país às grandes potências – EUA e UE - com as consequências trágicas que se conhecem para a situação económica e social do nosso país, caracterizada por ter neste momento: uma das maiores desigualdades sociais nos países desenvolvidos, um elevadíssimo desemprego, com o consequente aumento da já de si elevada taxa de população em situação de miséria, uma enorme corrupção nos altos cargos, tanto a nível público como privado, uma justiça desacreditada devido a uma constante interferência política, etc, etc. E até o condicionamento da Liberdade de Expressão, começa a ser cada vez mais preocupante, com a tentativa constante de domínio dos Media pelos maiores partidos (PS e PSD/CDS), e consequente cerceamento das vozes críticas em relação à política de direita há décadas dominante. Cerceamento que nos grandes meios de comunicação social chega a ser escandaloso (na televisão, na rádio e na imprensa de grande circulação).
No desaparecimento deste membro do MFA, reiteramos, pela parte que nos toca:
“VINTE DE CINCO DE ABRIL SEMPRE!”
Uma data que, mais que nunca, é importante que seja lembrada, para que os ideais que a tornaram possível se mantenham bem vivos. Por isso não deixaremos de estar presentes, uma vez mais, nas respectivas COMEMORAÇÕES POPULARES, que ao contrário do que pretendem os inimigos da Revolução de Abril, declarados ou encapotados, não são passadistas.