A comunicação social, controlada pelo poder, quase ignorou o protesto. Mas deste condicionamento da liberdade de informação, não falam eles. Não é por acaso a frase de ontem do PGR, à televisão - «Jornais de referência? Só se for "A Bola"!». Para ter notícias sobre as manifestações dos trabalhadores é preciso procurar a informação alternativa!
sábado, 27 de março de 2010
MANIFESTAÇÃO DOS JOVENS TRABALHADORES
A comunicação social, controlada pelo poder, quase ignorou o protesto. Mas deste condicionamento da liberdade de informação, não falam eles. Não é por acaso a frase de ontem do PGR, à televisão - «Jornais de referência? Só se for "A Bola"!». Para ter notícias sobre as manifestações dos trabalhadores é preciso procurar a informação alternativa!
sexta-feira, 26 de março de 2010
CARTOONS EM EXPOSIÇÃO
Exposição Internacional de Cartoon
Organizada pelo PCP , com o apoio da Humorgrafe, no Centro de Trabalho Vitória, na Avenida da Liberdade em Lisboa, de segunda-feira a sábado, das 10.00 às 20.00, até 9 de Abril
Sob o tema "Exploração e Direitos dos Trabalhadores"
De visão imprescindível. Crítica social e Humor, nos trabalhos de 112 artistas, de 37 países, que responderam ao convite da organização
sábado, 13 de março de 2010
25 DE ABRIL SEMPRE!
IN MEMORIAM
CORONEL COSTA MARTINS (Messines, Silves, 1938 – 2010)
No seu desaparecimento, em trágico acidente de aviação, em 7 de Março de 2010, lembramos este CAPITÃO DE ABRIL, José Inácio da Costa Martins, pelo seu empenhamento nos objectivos da Revolução de Abril, em que nunca vacilou. “Foi um militar de Abril, para sempre ligado às conquistas sociais da pós-revolução” (Avante!, de 11Mar10). Como ex-ministro do Trabalho, ficou ligado, entre outras conquistas sociais, à criação do Salário Mínimo Nacional e do 13º mês de salário.
“A sua coragem, dinamismo e empenhamento tiveram particular relevância na concretização de muitas das conquistas sociais alcançadas pelos trabalhadores e pelo povo português. A sua verticalidade, frontalidade e consequente acção em defesa de Abril e das suas conquistas, é uma marca indelével da sua personalidade” “Foi um militar de Abril consequente que esteve sempre de corpo e alma na prossecução do objectivo, não só do acto revolucionário mas posteriormente do projecto e valores de Abril” (Nota e declarações do Partido Comunista Português, “Avante!”, 11Mar10)
Era coronel da Força Aérea, tinha 72 anos, e é para nós um dos nomes indissoluvelmente ligado a essa data maior da história do nosso país, que é o 25 de Abril de 1974 e à revolução que se seguiu, a Revolução de Abril. Que infelizmente foi interrompida pelo golpe contra-revolucionário de 25 de Novembro de 1975.
No entanto algumas das conquistas sociais desse período revolucionário permanecem ainda, por força da luta do povo português contra os sucessivos governos que desde então têm governado o país, os quais vêm tentando anular essas conquistas, para favorecer o retorno das grandes famílias e do grande capital, e a cada vez maior subalternização do nosso país às grandes potências – EUA e UE - com as consequências trágicas que se conhecem para a situação económica e social do nosso país, caracterizada por ter neste momento: uma das maiores desigualdades sociais nos países desenvolvidos, um elevadíssimo desemprego, com o consequente aumento da já de si elevada taxa de população em situação de miséria, uma enorme corrupção nos altos cargos, tanto a nível público como privado, uma justiça desacreditada devido a uma constante interferência política, etc, etc. E até o condicionamento da Liberdade de Expressão, começa a ser cada vez mais preocupante, com a tentativa constante de domínio dos Media pelos maiores partidos (PS e PSD/CDS), e consequente cerceamento das vozes críticas em relação à política de direita há décadas dominante. Cerceamento que nos grandes meios de comunicação social chega a ser escandaloso (na televisão, na rádio e na imprensa de grande circulação).
No desaparecimento deste membro do MFA, reiteramos, pela parte que nos toca:
“VINTE DE CINCO DE ABRIL SEMPRE!”
Uma data que, mais que nunca, é importante que seja lembrada, para que os ideais que a tornaram possível se mantenham bem vivos. Por isso não deixaremos de estar presentes, uma vez mais, nas respectivas COMEMORAÇÕES POPULARES, que ao contrário do que pretendem os inimigos da Revolução de Abril, declarados ou encapotados, não são passadistas.
quarta-feira, 10 de março de 2010
DE REPENTE UMA ENORME ALEGRIA!
De repente uma enorme alegria!
Desci a Rua dos Lusíadas quase até final, virei à direita, para a Rua José Dias Coelho, passei junto à placa de homenagem ao militante revolucionário e comunista, que ali mesmo caiu, assassinado pela PIDE em 1961 (“A morte saiu à rua (..) o Pintor morreu (..) ”, num dos mais belos e comoventes poemas de José Afonso, transformado em canção). Prossegui até ao Largo do Calvário e virei aí à esquerda, para a Rua de Alcântara. De repente uma enorme alegria: a bandeira vermelha, com a foice e o martelo e a estrela internacionalista de cinco pontas, voltara a tremular ao vento naquele 1º andar.
Em tempos como os actuais que o nosso país atravessa, com as desigualdades sociais a crescerem para níveis de séculos atrás, com o nosso povo sujeito a novas formas de exploração, com a política de direita no poder (mesmo que se procure disfarçar em roupagens cada vez mais desacreditadas), abrindo caminho ao grande capital e aos especuladores financeiros que o rodeiam, colocando o país sob o jugo de uma Europa controlada pelos representantes dos grandes interesses económicos, e encaminhando Portugal para um precipício de onde dificilmente conseguirá sair sem grandes danos, aquela bandeira representa um alento de luta, diz que os melhores de nós continuam a resistir e não desistem de lutar pelas transformações sociais indispensáveis a um progresso para todos.
segunda-feira, 8 de março de 2010
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
O poema "Catarina Eufémia" é de Sophia de Mello Breyner Andresen
sexta-feira, 5 de março de 2010
REPÚBLICA
segunda-feira, 1 de março de 2010
REVOLUCIONÁRIOS
“Este homem de origem modesta, cuja campa rasa temos diante de nós será, afinal, o mais ilustre homem desta terra transmontana, não pelo que teve de bens materiais e estatuto social, mas pelo que foi como ser humano” (Albano Nunes, na homenagem em 16jan10, em Murça, a Militão Bessa Ribeiro, o dirigente comunista morto nas masmorras da Pide)