terça-feira, 5 de outubro de 2010

CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Com Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do Partido, e o mandatário da sua candidatura, Professor Barata Moura


Biografia de Francisco Lopes

Francisco José de Almeida Lopes
55 anos
Electricista
Funcionário do PCP

Natural de Vinhó, concelho de Arganil.

Habilitado com o curso industrial de montador electricista, na Escola Industrial Marquês de Pombal.

Participou na actividade associativa do movimento estudantil no Instituto Industrial de Lisboa (actual ISEL) nos anos lectivos de 72/73 e 73/74.

Activista do Movimento Democrático, no plano estudantil e na base de Moscavide, participou no III Congresso da Oposição Democrática em Aveiro, no Encontro da CDE em Santa Cruz e na acção política eleitoral de Outubro de 1973.

Foi membro da União dos Estudantes Comunistas (UEC) em 1973 e 74 e é membro do PCP desde 1974.

Trabalhou na Applied Magnetics, onde foi membro da Comissão de Trabalhadores e da célula do PCP da empresa. Participou na acção sindical no âmbito do Sindicato dos Electricistas do Distrito de Lisboa.

Membro do Comité Central do PCP desde o IX Congresso (1979).

Eleito membro suplente do Secretariado do Comité Central do PCP no XII Congresso (1988).

Membro da Comissão Política e do Secretariado do Comité Central desde o XIII Congresso (1990), responsável pela Área do Movimento Operário, Sindical e das Questões Laborais e pelas Questões da Organização Partidária.

Deputado à Assembleia da República eleito pelo Círculo Eleitoral de Setúbal.


CENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO REPUBLICANA




CENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO REPUBLICANA, de 5 de Outubro de 1910, importante marco na história da libertação do povo português

"A Revolução Republicana de 1910 teve uma forte dimensão popular, triunfou graças à participação dos trabalhadores e das populações de Lisboa e Margem Sul, do Porto e outros centros urbanos, e suscitou grandes esperanças numa vida melhor. Os primeiros tempos da República ficaram marcados por um aumento da iniciativa popular e, em particular, por um ascenso do do movimento operário e da luta reivindicativa dos trabalhadores da cidade e dos campos do Sul. (...) Entrando rapidamente em rota de colisão com o movimento operário e sindical, a República cedo alienou o apoio popular indispensável para consolidar o regime democrático e enfrentar a reacção monárquica e fascista, que, depois de várias tentativas, sempre frustradas pela decisiva mobilização das massas populares, acabou por impor uma ditadura militar 16 anos apenas após o triunfo da revolução" (excerto da comunicação da Comissão política do CC do PCP, 28-Set-2010)


Links para artigos fundamentais sobre a Revolução Republicana

http://www.odiario.info/?p=1480

http://www.avante.pt/pt/1922/emfoco/110644/